Uma hora depois do fim da prova, os comissários da FIA anunciaram que estavam investigando irregularidades no sistema de fluxo de combustível da RBR. Segundo o comunicado, a RB10 do australiano "excedeu consistentemente" o fluxo limite de 100kg de combustível por hora, novidade nas regras deste ano, infringindo os artgios 3.2 e 5.1.4 dos regulamentos esportivo e técnico, respectivamente.
Chistian Horner, chefe do time, e Adrian Newey, o projetista, foram chamados para dar esclarecimentos. O piloto, enquanto isso, jantava com os engenheiros. No circuito, arquibancadas vazias e luzes apagadas. O público foi para casa sem saber se seu novo xodó havia realmente chegado em segundo lugar. O próprio australiano perdeu a paciência e deixou o Albert Park sem saber da decisão final. Após mais de cinco horas depois do fim da prova, enfim, o veredicto: Ricciardo estava desclassificado.
Com isso, na prova vencida por Nico Rosberg, da Mercedes, o dinamarquês Kevin Magnussen passou para a segunda posição em sua estreia e seu companheiro de McLaren, Jenson Button, subiu para terceiro, somando um pódio a sua carreira, mesmo sem participar da cerimônia de premiação. Quem entrou na zona de pontuação foi o mexicano Sergio Pérez, da Force India.
A escuderia austríaca prometeu apelar e divulgou um comunicado:
- Na sequência da decisão da FIA de que a RBR violou os artigos 3.2 e 5.1.4, a equipe comunica sua intenção de recorrer com efeito imediato. Inconsistências com o medidor de fluxo de combustível da FIA foram predominantes durante todo o fim de semana. A equipe e a Renault estão confiantes de que o combustível fornecido ao motor está em plena conformidade com os regulamentos.
Afinal, o que diz a regra e qual o objetivo da adoção da mesma?
Bem, a ideia é simples. Com tanques limitados a 100 quilos de combustível e sem o reabastecimento permitido, as equipes precisam construir um conjunto eficiente. O fluxo de gasolina é limitado ao máximo de 100kg/h. Ou seja: se o piloto usar motor a combustão na condição ideal o tempo todo, ficará sem combustível no meio da prova. O desafio das equipes é equilibrar o uso do propulsor tradicional com os sistemas de recuperação de energia.
Afinal, o que diz a regra e qual o objetivo da adoção da mesma?
Bem, a ideia é simples. Com tanques limitados a 100 quilos de combustível e sem o reabastecimento permitido, as equipes precisam construir um conjunto eficiente. O fluxo de gasolina é limitado ao máximo de 100kg/h. Ou seja: se o piloto usar motor a combustão na condição ideal o tempo todo, ficará sem combustível no meio da prova. O desafio das equipes é equilibrar o uso do propulsor tradicional com os sistemas de recuperação de energia.
Quanto mais gasolina é injetada no motor, mais alta é a potência. A mistura do combustível fica mais rica, com menos ar na equação. Isso dá uma vantagem artificial a esse carro. De certa forma, isso ajuda a explicar com o a RBR de Ricciardo andou atrás apenas da Mercedes, mesmo tendo desempenhos pífios nos testes e nos primeiros treinos livres.
E como é feita a monitoração? A FIA acompanha todos os carros em tempo real por meio de um medidor por ultrassom. A ideia é impedir as equipes de acharem brechas no regulamento e desenvolverem equipamentos que sejam eficientes, sem desperdiçar nenhum tipo de energia do carro.
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