Bruno Senna pode voltar a pilotar um monoposto em 2014, mas não na Fórmula 1. O brasileiro admitiu na última quarta-feira que está negociando para disputar algumas provas da Fórmula Indy, mas apenas em circuitos mistos.
“Comecei negociação com algumas equipes da Indy, mas a dificuldade é que não eu correria em ovais, porque tenho um histórico familiar complicado... Não dá para abrir chances para essas coisas. Isso dificulta um pouco as condições para fazer isso lá”, declarou, ao site ESPN.com.br, se referindo ao acidente fatal de seu tio Ayrton.
Embora tenha gostado da experiência de pilotar no Mundial de Endurance, Bruno revelou sua predileção pelos monopostos. “Me adaptei rápido ao carro (Aston Martin Vantage GTE) e temos sido super bem-sucedidos. Largamos na pole em quase todas as corridas e consegui vencer nas duas últimas corridas. Estou me divertindo bastante, mas claro que os monopostos são sempre os carros mais divertidos de se pilotar”.
Senna também falou sobre a situação atual da Fórmula 1, em que pilotos talentosos (como Nico Hulkenberg) precisam lutar por um lugar na categoria com outros que trazem patrocinadores polpudos às equipes.
“As equipes estão sofrendo para conseguir patrocínio e o que está sendo o motor do automobilismo é os países ajudando o próprio piloto a irem para cima. Isso sempre existiu na Fórmula 1, mas hoje aparece de uma forma mais abrangente, a gente vê até a McLaren com pilotos que trazem patrocínio (Sérgio Pérez). Se não houver uma reforma de custos muito grande, vai continuar sendo assim, e as equipes se colocam em mais dificuldades financeiras. É importante fazer um campeonato sustentável, ao invés do mais caro possível”.
Caso realmente venha a competir na Fórmula Indy, Bruno, enfim, colocaria o sobrenome Senna na maior categoria do automobilismo norte-americano. Isso quase aconteceu em 1993, quando Ayrton fez um teste pela Penske, mas optou por permanecer na F-1.
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