Robocop, o policial do futuro de 1987, normalmente é lembrado pelo humor negro e pela hiperviolência, mas nem tanto pelo jeito automotivo de ser.
Olha que se passava em Detroit! Os carros estão por toda a parte e, entre eles, nenhum é tão protagonista quanto os então recém-lançados Ford Taurus. Os sedãs modernosos foram escolhidos para representar os anos 2000, quando se passa o original. Se tornaram tão indissociáveis que foram escolhidos para voltar no remake dirigido pelo brasileiro José Padilha, que estreou ontem, 21 de fevereiro, no Brasil.
Se até o robô rival ED-209 foi atualizado, o carro teria que mudar. Para um novo Robocop, um novo Taurus. Ou melhor, a sua versão com uniforme, Ford Police Interceptor. Tração integral, motor 3.5 V6 Ecoboost de 370 cv e cara de mau capaz de desviar o olhar até do capitão Nascimento. Interessante, mas não teve exclusividade na garagem da polícia da Detroit de 2028. Tal como rolou com o Batman, Robocop ficou menos enferrujado. E até manteve um naco extra da sua humanidade: a mão direita. Era a senha para ter os reflexos hiperativos exigidos pela sua Kawasaki Ninja 1000 supermodificada. Sem falar na cor preta para combinar. Nada a ver com Tropa de Elite (2007), a cor é a mesma usada por batalhões de elite como a Swat. Essa sim, inspiradora do Bope. Acelera, robô!
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