Maior e mais tradicional competição off-road do planeta, o Rally Dakar chega em 2013 à 35ª edição de sua história, sendo a quinta na América do Sul.
Originalmente disputada na África, a prova que dura mais de duas semanas deixou o continente em 2008, quando conflitos armados na região ameaçaram a integridade física dos participantes e forçaram o cancelamento do evento naquele ano.
Percorrendo desde 2009 as trilhas da Argentina e do Chile, o Dakar integrou o Peru ao seu percurso em 2012. E será justamente neste país, na capital Lima, que 744 competidores em 452 máquinas darão a largada neste sábado para mais de 8.500 km de disputa, entre deslocamentos e trechos cronometrados.
O Brasil tem nove inscritos no Dakar 2013. Um número respeitável para uma competição mundial, mas baixo em relação às edições anteriores, e que lembra os tempos em que os pilotos e navegadores tinham que arcar com os custos de uma competição em outro continente. Pela primeira vez em 25 anos, a prova não contará com André Azevedo, que se aposentou aos 53 anos de idade. Desta forma, o brasileiro mais experiente na prova será seu irmão Jean Azevedo, que competirá com uma moto KTM. Jean já soma 14 participações no Dakar, sobre duas e quatro rodas.
Com muitos favoritos na categoria Carros, os brasileiros terão uma tarefa árdua na disputa por boas colocações. Três deles entram na competição com os chamados UTVs, veículos menores e que se assemelham a “gaiolas”: Reinaldo Varela, que correrá sozinho, e a dupla estreante formada por Bruno Sperancini e Thiago Vargas. Marcos Baumgart e Kleber Cincea formam outra dupla estreante, em um Mitsubishi. Também com Mitsubishi, Guilherme Spinelli e Youssef Haddad aparecem com as maiores chances entre seus compatriotas. O experiente Lourival Roldan completa a lista de brasileiros como navegador de um time equatoriano em um Toyota. O país não terá representantes nos caminhões e nos quadriciclos.
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