O Monza está de volta, mesmo que seja na forma de um conceito. É o primeiro carro desenvolvido pela fabricante desde que Karl-Thomas Neumann, ex-Volkswagen, assumiu o comando da empresa.
Revelado antes do Salão de Frankfurt (Alemanha), o conceito antecipa a linguagem de design que será adotada pela Opel, marca da GM na Europa.
O Conceito do novo Monza traz uma mistura de sedã, cupê e perua, mede 4,69 metros e chama atenção pela ausência da coluna central - há apenas duas portas asa-de-gaivota que dão acesso às duas fileiras de bancos. O porta-malas tem capacidade para 500 litros.
Sob o capô está um motor 1.0 turbo, de três cilindros, adaptado para funcionar com gás natural. A Opel ainda não revelou a potência do motor, que funciona como um extensor para um motor elétrico. Esta configuração deve aparecer na próxima geração do Chevrolet Volt/Opel Ampera.
Outro destaque está no interior, com 18 projetores de LED usados para transformar todo o painel em uma tela só, mostrando todas as informações de acordo com o gosto do motorista. As funções podem ser controladas por botões no volante ou por voz.
Infelizmente, não veremos o Monza nas ruas. Trata-se de apenas uma amostra do design dos próximos Astra e Insignia e ele não deve ser produzido. A apresentação do protótipo é o primeiro passo da estratégia DRIVE!2022, a nova tentativa de fazer a Opel dar lucro para a GM e que prevê o lançamento de 23 novos modelos e 13 novos motores.
No Brasil, o nome Monza foi usado no modelo médio que nasceu como hatch, em 1982 e passou a ser oferecido como sedã dois anos depois. Sua chegada foi marcada pela inclusão de itens inéditos no Brasil, como cabeçote de alumínio com fluxo cruzado de gases, distribuidor direto no comando de válvulas, fusíveis em "U", entre outros. Ficou em produção até 1996, fazendo bastante sucesso no mercado brasileiro, onde teve quase um milhão de unidades vendidas. Hoje o sucessor do Monza é o Chevrolet Cruze.
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