A Federação internacional de Automobilismo (FIA) não irá reabrir a investigação sobre o acidente envolvendo Nico Rosberg e seu companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, durante a segunda volta do Grande Prêmio da Bélgica da Fórmula 1, realizado em Spa-Francorchamps no domingo passado dia 24.
Após a prova, que teve em Hamilton um abandono há poucas voltas do fim e o segundo lugar de Rosberg atrás de Daniel Ricciardo, da Red Bull, uma reunião de emergência acabou sendo realizada na Mercedes com os dois pilotos e toda a cúpula da equipe, entre eles, Toto Wolff, Niki Lauda e Paddy Lowe.
Com o encontro encerrado, Lewis declarou para a imprensa que Nico havia admitido ter batido em seu carro de forma proposital, o que resultou no furo do pneu traseiro esquerdo da Mercedes do inglês e acabou com suas chances de uma corrida com pontos no circuito belga. Desta forma, a expectativa de todos era que a investigação fosse reaberta, o que não deve acontecer.
“A Federação Internacional de Automobilismo não irá tomar qualquer outra atitude nesta questão. Apenas outro elemento poderia provocar uma medida desta e um comentário alegando algo que foi desmentido pela própria equipe não configura este cenário”, revelou Pierre Regent, representante da entidade para o jornal britânico Daily Mail.
O código esportivo da FIA, no artigo 13.10, deixa clara a opção da reabertura de investigações em caso de novas provas, mas não deve ser o caso após a própria chefia da Mercedes, através de Paddy Lowe, declarar que Nico não havia, de forma alguma, assumido que bateu de propósito em Lewis, por mais que Hamilton tivesse declarado exatamente isso.
“Nico achou que Lewis deveria ter deixado espaço para ele na curva e não foi o caso. Então eles concordaram em discordar durante a reunião conosco, mas não foi um acidente deliberado. Isso não faz sentido algum”, revelou Paddy no domingo à noite.
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