- Vettel, quem diria, foi o mais rápido. Passou boa parte do fim de semana ali, quietinho, andando entre os 10 primeiros, mas sem muita expressividade se comparado ao companheiro Mark Webber. No fim das contas, botou as garras de fora e mostrou para o australiano por quê é o queridinho da Red Bull.
- E Webber nem saiu tão no prejuízo assim. Aliás, é um baita lucro tendo em vista que para ele é só seguir o ritmo de seu companheiro de equipe, desde que a performance não seja pior que a de Alonso. É só manter o foco em se livrar de qualquer enrosco na largada e não cair na besteira de forçar uma ultrapassagem para cima de Vettel para seguir na corrida.
- Fernando pregou cautela e não é por menos. Ele confia no próprio taco, é claro, mas aquelas quatro primeiras posições estão, como diria meu tio, igual ao Instituto Butantan: só tem cobra! E Alonso está no meio. É um tiro no escuro. Qualquer entrevelo e a briga pelo título pode ficar ainda mais fácil ou difícil.
- Nessa loteria quem deve ir pra cima é Lewis Hamilton. Na quarta posição, concentrado, motivado e com Jenson Button largando apenas na 7ª posição, não tem muito a perder. Já está um pouco distante na tabela mesmo... se for pra cima, alguém que não quer peder pontos pode até acabar tirando o pé para não ter um prejuízo maior.
- Parêntesis para Massa e Button. A coisa tá feia mesmo. Para o brasileiro esse ano já foi pro vinagre, talvez para o britânico ainda haja esperança, mas duvido muito que isso permaneça após o fim da corrida.
- Corrida essa que deve ser um porre. Talvez os pontos mais altos e definitivos sejam a largada e as trocas de pneus. O tal do imponderável pode atacar e dar alguma graça. Esses circuitos tilkianos são muito sem sal, que dirá esse canteiro de obras da Coreia do Sul. Pode até ser divertido para quem pilota, mas para os telespectadores brasileiros, às 4h da madrugada, acho meio difícil a menos que chova. Talvez eu esteja enganado, mas até que se prove o contrário, será assim.
- No mais é o de sempre. Robert Kubica e Rubens Barrichello tirando tempo sabe Deus de onde e Michael Schumacher tomando baile de Nico Rosberg. Não gosto de falar mal de um nome consagrado, mas não sei até onde vai essa história de adaptação do heptacampeão à nova Fórmula 1. Acho mais que é a idade mesmo. "O tempo é o maior inimigo", diria o outro. Não que tenha perdido habilidade, apenas passou o momento.
- Sauber, Force India e Toro Roso precisam melhorar. Ano que vem uma tal Lotus pretende deixar de ser nanica e nisso, alguém que não estiver bem das pernas pode ficar pra trás. É verdade que há uma diferença enorme entre os verde-louros e as medianas, mas depois de tanto falatório ganhar contornos de realidade com as parcerias tecnológicas fechadas na última semana, é melhor arregaçar as mangas para não fazer feio em 2011.
- Convoco todos os internautas que frequentam o Linha de Chegada para ajudar este blog na compra da Hispania. Vamos realizar um "bezerrinho", vaquinha é muita coisa para um time desses, depois dividimos o prej... digo, os lucros. É triste a situação de Bruno Senna e Sakon Yamamoto. Talvez seria melhor mesmo ficar jogando no Playstation. Pelo menos a diversão estaria garantida.
- Ah! Já ía me esquecendo. Pra mim, dá Alonso.
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